Como ser uma Mulher Solteira Para muitas, um manual de como viver sem se machucar ou ao menos tentar nessa selva que chamamos de relacionamento, onde sempre e por enquanto somos a caça. Jamais deixe de ser uma Mulher Solteira. A autora Agradecimentos Ao universo, que sempre conspirou a meu favor. Agradeço especialmente a Jesus Cristo, o maior pescador de sonhos da humanidade. Dedico ao Todo tudo o que sou hoje. Segundo mandamento da Mulher Solteira: Sempre eu!
Analisando o foco narrativo, cumpre dizer que cada livro é composto por uma narrativa que oscila entre a terceira pessoa narrador onisciente neutro e a primeira pessoa do singular Ternura: relator protagonista — isso acontece apenas nos dois primeiros livros. Cada bloco se refere a um assunto específico. Às vezes, o bloco — à método de um conto ou poema em prosa — vem antecedido de um título. Eu quero ficar é com a gorda. A gorda é quente, quente. O olhar do poeta do narrador e de Ternura é inicial. Ele vê tudo de forma originário. Neste ponto, a autora retoma a pergunta realizada no final do primo capítulo: Por que a mulher é o Outro? É impossível, vê-se por esse exemplo, encarar a mulher unicamente quanto força produtora; ela é para o homem uma parceira sexual, uma reprodutora, um objeto erótico, um Outro atravessadamente do qual ele se cata a si próprio.
A própria existência nunca é fixada uma vez por todas. Cada um vive exposto. Ocorrem desencontros na convivência a dois. Sempre sobram, no entanto, feridas que, mesmo cicatrizadas, lembram que um dia sangraram.